Os maus e os bons fantasmas:
uma história de reautoria em terapia narrativa com criança
DOI:
https://doi.org/10.38034/nps.v32i76.742Palavras-chave:
terapia narrativa, criança, externalização do problema, documentos terapêuticosResumo
Este artigo tem como objetivo apresentar uma reflexão teórico-clínica sobre o atendimento de uma família com crianças durante a pandemia pela COVID-19. O estudo valoriza não só a experiência profissional do terapeuta como também a sua relação com a própria infância, enfatizando a descentralidade e a criatividade deste no processo de reautoria de vidas. A Terapia Narrativa, como opção discursiva, oferece recursos conversacionais muito úteis para o desenvolvimento do diálogo terapêutico gerador de mudanças. Assim, neste texto serão abordadas as conversas de externalização do problema e a produção de documentos terapêuticos no formato de crônicas terapêuticas (Campillo, 2011; Paljakka,2008) para pontuar momentos marcantes de mudança entre os participantes, além de compartilhar momentos em que o uso da tecnologia on-line auxiliou a co-construção de relações terapêuticas generativas em tempos de isolamento social.
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