Educação e terapia em fronteiras culturais

por práticas sociais e críticas nos serviços humanos

Autores

Palavras-chave:

psiquiatria, psicoterapia, intercultural, interétnico

Resumo

Se entendemos as fronteiras existentes entre as culturas como fatos culturais fluidos e abertos à mudança através da reconstrução na interação, as fronteiras culturais em que habitamos se transformam em solo fértil para uma terapia reflexiva. Em tal processo, a habilidade de nos enxergarmos através dos outros incorpora as dimensões intercultural-ético-sociais que nos constituem, não como um mero contexto para uma forma supostamente universal e abstrata de terapia, mas como o texto necessário de uma versão encarnada da terapia, enraizada em cada situação. Uma terapia dessa índole pode desempenhar assim mesmo um papel social decisivo em uma época que nos insta a viver sem pensar no que vivemos e que tende a reduzir os serviços sociais a formas cegamente ideológicas e burocratizadas da tecnologia de controle social.

 

* Publicado pela primeira vez na edição n. 11 de 1998 da Nova Perspectiva Sistêmica.

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Biografia do Autor

Marcelo Pakman, Médico psiquiatra em Amherst, Massachusetts

Médico psiquiatra em Amherst, Massachusetts, Estados Unidos, psicoterapeuta, terapeuta familiar, conferencista, autor.

Eloisa Vidal Rosas, Instituto Noos, São Paulo/SP

Psicóloga clínica, terapeuta individual, de família e casal, mestra em Comunicação (ECO/UFRJ), facilitadora de processos coletivos. Professora e supervisora em Terapia de Família desde 1987. Membro do corpo docente da Formação em Terapia de Família e Casal do ISBL, Londrina, Paraná, desde 2003. Professora convidada do curso de Formação em Terapia de Família e Casal em Fortaleza, desde 2013. Supervisora e professora do curso de Terapia de Família do Instituto Noos até 2017. Professora convidada do curso Formação em Terapia de Família do Núcleo Contemporâneo, Niterói.

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Publicado

04/29/2023

Como Citar

Pakman, M., & Rosas, E. V. (2023). Educação e terapia em fronteiras culturais: por práticas sociais e críticas nos serviços humanos. Nova Perspectiva Sistêmica, 31(74), 6–17. Recuperado de https://revistanps.com.br/nps/article/view/730

Edição

Seção

Fronteiras