O grupo como construção social
os deslocamentos da clínica à comunidade
Palavras-chave:
construcionismo social, grupos, terapia, comunidade, políticaResumo
No campo das práticas construcionistas, o entendimento do “grupo como construção social” oferece uma perspectiva não-essencialista focada na conversação, na colaboração entre terapeuta e cliente e na sensibilidade ético-política para a intervenção grupal. Nesse ensaio, apresentamos experiências sobre sua utilização em contextos clínicos, institucionais e comunitários, especificamente, de grupos de curto prazo em saúde mental, de construção de uma ONG aids e de grupos com a comunidade travesti. A análise dessas experiências mostra, por um lado, a riqueza, flexibilidade e utilidade das ferramentas construcionistas. Por outro lado, os desafios enfrentados questionam a inserção institucional e o conjunto de fazeres, identidades e expectativas que delimitam as possibilidades da prática grupal. O deslocamento da clínica à comunidade nos convida a refletir sobre quais os compromissos de nossas práticas com a sociedade que vivemos, ou seja, a pensar a política da prática grupal.
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