TERAPIA FAMILIAR COM CRIANÇAS: A IMPORTÂNCIA DA INTERLOCUÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA PARA A SUPERAÇÃO DOS DESAFIOS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO TERAPEUTA

Autores/as

  • FRANCIELI THOLL
  • ADRIANO BEIRAS

Palabras clave:

terapia familiar sistêmica, família com criança pequena, conexão, supervisão

Resumen

A importância da presença da criança na Terapia Familiar Sistêmica é frequentemente encontrada na literatura. Contudo, trabalhar com elas nem sempre é tarefa fácil. Alguns estudos apontam para a dificuldade em integrar crianças e adultos ao processo terapêutico simultaneamente. Este artigo relata a dificuldade encontrada por uma coterapeuta, durante o estágio curricular obrigatório em Psicologia, em se vincular com uma família com criança pequena. Descreve as formas de enfrentamento que lhe foram oferecidas e que colaboraram na formação da mesma: o suporte emocional oferecido à estagiária, a
disponibilização de recursos técnicos e teóricos que lhe proporcionou maior segurança para atuação, e algumas mudanças no setting terapêutico. Todos esses processos possibilitaram a conexão entre a terapeuta e a família atendida.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

FRANCIELI THOLL

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

ADRIANO BEIRAS

Doutor Europeu em Psicologia Social. Professor do Departamento e do Programa de Pósgraduação em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina  (UFSC).
Supervisor de Estágios
em Terapia de Famílias e
Casais no SAPSI (Serviço
de Atenção Psicológica),
da UFSC.

Citas

AMANTÉA, M. L. (2004). Competências do professor do estágio curricular do curso de graduação em Enfermagem segundo a percepção dos próprios docentes. Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, SP.

Andersen, T. (1998). Reflexões sobre a reflexão com as famílias. In S. Mc Nnamee&K. Gergen (Orgs.),A terapia como construção social (pp. 69-85). Porto Alegre: Artes Médicas.

Anderson, H. E &Goolishiam, H. (1988).Los sistemas humanos como sistemas linguísticos: Implicaciones para la teoria clínica y la terapia familiar. Revista de Psicoterapia, 2(6-7), 41-72.

Anderson, H. & Goolishian, H. (1998). O cliente é o especialista: a abordagem terapêutica do não-saber. In S. McNamee&K. Gergen (Orgs.), A terapia como construção social (pp. 34-50). Porto Alegre: Artes Médicas.

Andolfi, M. (2011). Como restituir a voz e a competência à criança por meio da Terapia Familiar. Nova Perspectiva Sistêmica, 20(40), 39-54.

Bertalanffy, L. Von. (2013). Teoria geral dos sistemas: fundamentos, desenvolvimento e aplicações. Petrópolis, RJ: Vozes.

Burr, V. (1996). Introducció al construccionisme social. Barcelona: Universitat Aberta de Catalunya.

Cesar, A. B. C. (2010). Que linguagem é essa? O brincar em terapia familiar.InH. M. Cruz (Ed.), Me aprende? construindo lugares seguros para crianças e seus cuidadores (pp.71-89). São Paulo: Roca.

Cruz, H. & Righetti, R. (2009). Terapia de família com crianças pequenas. In L. C. Osorio &M. E. Valle (Orgs.), Manual de Terapia Familiar (pp- 247- 262). Porto Alegre: Artmed.

Gergen, K. (1999). An invitation to social construction. London: Sage.

Gergen, K. &Gergen, M. (2010). Construcionismo social: um convite ao diálogo. Rio de Janeiro: Instituto Noos.

Grandesso, M. (2000). Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Grandesso, M. (2010). Terapia de família centrada na criança: a criança como parceira conversacional. In H. M. Cruz (Ed.), Me aprende? construindo lugares seguros para crianças e seus cuidadores (pp. 41-70). São Paulo: Roca.

Grandesso, M. (2011). “Dizendo olá novamente”: a presença de Michael White entre nós terapeutas familiares. Revista Nova Perspectiva Sistêmica, 20(41), 99-118. Retirado de http://www.revistanps.com.br/index.php/nps/article/view/208/189

Ibánez, T. G. (2001). Psicología social construccionista. México: Universidad de Guadalajara.

Ludewig, K. (2010). Bases teóricas de la terapia sistémica. México, DF: Herder.

Rasera, E. F. & Japur, M. (2004). Desafios da aproximação do construcionismo social ao campo da psicoterapia. Estudos de Psicologia, 9(3), 431-439.

Rosas, E. V. (2011). Terapia de família com crianças: a mágica possível. Nova Perspectiva Sistêmica, 20(40), 55-67.

Silva, R. F. G.& Duque, D. (2009). Ah! se eu tivesse uma varinha mágica... a atividade lúdica na prática clínica de abordagem sistêmica. Trabalho de conclusão de Curso Terapia Relacional Sistêmica. Florianopolis: Familiare Instituto Sistêmico.

Vasconcellos, M. J. E. (2003). Pensamento sistêmico: o novo paradigma da ciência. Campinas, SP: Papirus.

White, M. (1986). Negative explanation, restraint and double description: a template for family therapy. Family Process, 25(2), 169-184.

White, M. (2012). Mapas da prática narrativa. Porto Alegre: Pacartes.

Wilson, J. (2010). A arte do brincar? Características de orientação para o profissional que trabalha com crianças e famílias. InH. M. Cruz(Ed.), Me aprende? Construindo lugares seguros para crianças e seus cuidadores (pp. 91-109). São Paulo: Roca.

Woisky, R. & Vitta, B. F. D. (2012). A construção da relação da dupla de terapeutas no atendimento de uma família. Pensando famílias, 16(1), 199-215.

Publicado

2017-09-06

Cómo citar

THOLL, F., & BEIRAS, A. (2017). TERAPIA FAMILIAR COM CRIANÇAS: A IMPORTÂNCIA DA INTERLOCUÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA PARA A SUPERAÇÃO DOS DESAFIOS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO TERAPEUTA. Nova Perspectiva Sistêmica, 26(58), 86–97. Recuperado a partir de https://revistanps.com.br/nps/article/view/301

Número

Sección

Artigos