Práticas Narrativas e Orientação Profissional: a possibilidade de desconstrução de estereótipos ligados às profissões

Autores/as

  • Karol Conti Frabetti
  • Caroline Thomazelli
  • Marianne Ramos Feijó
  • Mario Lázaro Camargo
  • Hugo Ferrari Cardoso

Palabras clave:

Orientação profissional, narrativas, estereótipos, profissões

Resumen

Processos de Orientação Profissional de bases sistêmicas novoparadigmáticas e construcionistas, objetivam que seus participantes reflitam sobre si mesmos, sobre as relações e contextos que permeiam as questões de trabalho e de desenvolvimento, atreladas aos pedidos, às dificuldades e aos objetivos que expressam ao profissional. Este artigo propõe uma reflexão sobre a desconstrução de estereótipos construídos em torno de profissões, via pesquisa realizada em duas etapas: a) levantamento bibliográfico nas bases de dados Scielo e LILACS; b) pesquisa qualitativa com participação de 38 profissionais de diversas áreas, acessados por meio da técnica snow ball, que possibilitou compreender os estereótipos socialmente mantidos a respeito das profissões.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Karol Conti Frabetti

Psicóloga, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Bauru, Brasil

Caroline Thomazelli

Psicóloga, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Bauru, Brasil

Marianne Ramos Feijó

Professora Assistente Doutora, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Bauru, Brasil, membro do grupo do CNPq/Unesp “Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT)”

Mario Lázaro Camargo

Professor Assistente Doutor, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Bauru, Brasil, membro do grupo do CNPq/Unesp “Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT)”

Hugo Ferrari Cardoso

Professor Assistente Doutor, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Bauru, Brasil, membro do grupo do CNPq/Unesp “Psicologia Organizacional e do Trabalho (POT)”

Citas

Acuna, T., Donegá, N., & Feijó, M. R. (2014). Construção de projeto de vida: conhecendo os determinantes da escolha. In Campos, D. C., Goulart Junior, E., Feijó, M., & Camargo, M. L. (orgs) Experiências de Formação em Psicologia Organizacional e do Trabalho: práticas em gestão de pessoas, saúde do trabalhador e orientação profissional. Bauru: Joarte.

Alves, T. (2009). Profissões Sociais e Gênero: Perspectivas em torno do debate sobre serviço social e profissões femininas. Locus Social, 2, 21-28.

Almeida, D., Serrano, A., & Feijó, M. R. (2014). Orientação profissional em grupo de estudantes formados e trabalhadores recém-formados: um relato de experiência. In Campos, D. C., Goulart Junior, E., Feijó, M. R., & Camargo, M. L. (orgs) Experiências de Formação em Psicologia Organizacional e do Trabalho: práticas em gestão de pessoas, saúde do trabalhador e orientação profissional. Bauru: Joarte.

Almeida, N. D. V., Lima, A. K. B., Albuquerque, C. M., & Antunes, L. (2005). As relações de gênero e as percepções dos/das motoristas no âmbito do sistema de trânsito. Psicol. Cienc. Prof., 25(2), 172-185.

Andersen, T (1991). Processos Reflexivos. Rio de Janeiro: Noos.

Bernal, A. O. (2010). O significado do trabalho na sociedade contemporânea. In A. O. Bernal. Psicologia do Trabalho em um mundo globalizado. Como enfrentar o assédio psicológico e o estresse no trabalho (pp. 13-35.). Porto Alegre: Artmed.

Biroli, F. (2011). Mídia, tipificação e exercícios de poder: a reprodução dos estereótipos no discurso jornalístico. Rev. Bras. Ciênc. Polít., 6, 71-98.

Bock, S. D. (2006). Orientação profissional: a abordagem sócio-histórica. 3. ed. São Paulo: Cortez.

Bohoslavsky, R. (2003). Orientação Vocacional: a estratégia clínica, 11ª edição, São Paulo: Martins Fontes.

Campos, D. C. (2008). Atuando em psicologia do trabalho, psicologia organizacional e recursos humanos. São Paulo: LTC.

Campos, D. C., Goulart Junior, E., Feijó, M. R., & Camargo, M. L. (2014). Experiências de formação em Psicologia Organizacional e do Trabalho: práticas em Gestão de Pessoas, Saúde do Trabalhador e Orientação Profissional. Bauru: Joarte.

Cooperrider, D., Sorensen, P., Yaeger, T, & Whitney, D. (2005). Appreciative Inquiry: Foundations in Positive Organization Development. Champaign: Stipes Publishing.

Christovam, A. R., Thomazelli, C., Frabetti, K. C., & Moretto, L. A. (2012). Educação para a Sexualidade: intervenção em um grupo de adolescentes assistidos pelo CRAS, a partir do conhecimento de suas Representações Sociais em relação às DST/AIDS. Educação em Revista, 13(1), 97-114.

Cerveny, C. (2011). A família como modelo. 2ª ed. São Paulo: Livro Pleno.

Colpo, J. C., Camargo, V. C., & Mattos, S. A. (2006). A imagem corporal da enfermeira como objeto sexual na mídia: um assédio a profissão. Cogitare Enferm, 11(1), 67-72.

Denborough, D., & Ncube, N. (2011). Atendendo crianças que vivenciaram traumas: a árvore da vida. Nova Perspectiva Sistêmica, 39, 92-101.

Feijó, M. R. (2006). Família e Rede Social. In C. M. O. Cerveny (Org.). Família e Narrativas (pp. 233-255). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Feijó, M. R., & Macedo, R. M. S. (2012a). Família e práticas para o desenvolvimento humano e social. In C. M. O. Cerveny (Org). Família e Intergeracionalidade (pp. 237-253). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Feijó, M. R., & Macedo, R. M. S. (2012b). Gênero, cultura e rede social: a construção social da desigualdade de gênero por meio da linguagem. Nova Perspectiva Sistêmica, 44, 105-107.

Feijó, M. R., & Marra, C. (2004). Mapa das Redes Culturais: um instrumento para o trabalho com casais e famílias em contexto de migração. Família e Comunidade, 1(2), p. 27-42.

Fonseca, L. F., & Silva, M. J. P. (2012). Desafiando a imagem milenar da enfermagem perante adolescentes pela internet: impacto sobre suas representações sociais. Cienc. Cuid. Saúde, 11(sup.), 54-62.

Formiga, N. S., & Camino, L. (2001). A dimensão do inventário de papéis sexuais (BSRI): a masculinidade e feminilidade em universitários. Rev. Estudos de Psicologia (Campinas), 18(2), 41-49.

Gabel, C. L. M., & Soares, D. H. P. (2006). Contribuições da terapia familiar sistêmica para a escolha profissional. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 7(1) 57-64.

Goulart Júnior, E., Feijó, M. R., Cunha, É. V., Corrêa, B. J., & Gouveia, P. A. E. S. (2013). Exigências familiares e do trabalho: um equilíbrio necessário para a saúde de trabalhadores e organizações. Pensando famílias, 17(1), 110-122.

Grandesso, M. (2000). Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Lehman, Y. P. (2010). Orientação profissional na pós-modernidade. In R. S. Levenfus, & D. H. P. Soares (Orgs.). Orientação vocacional ocupacional (2 ed., pp. 19-30). Porto Alegre: Artmed.

Lisboa, M. D. (1997). Ser quando crescer... A Formação da Identidade Ocupacional. In R. S. Levenfus (Org.). Psicodinâmica da escolha profissional (p. 109-122). Porto Alegre: Artes Médicas.

Macedo, R. M., Bruscagin, C., & Feijó, M. R. (2014). Terapia Familiar com jovens – visão sistêmica. In G. Castanho, & M. L. D. Garcia (Orgs.). Terapia de Família com adolescentes. São Paulo: Roca.

Pereira, M. E., Martins, A., Cupertino, C., & Ferreira, F. (2002). Imagens e significado e o processamento dos estereótipos. Rev. Estudos de Psicologia, 7(2), 389-397.

Patton, M. Q. (2002). Qualitative Research and Evaluation Methods. 3ª Ed. Saint Paul: Sage Publications.

Praça, K. B. D., & Novaes, H. G. V. (2004). A representação social do trabalho do psicólogo. Psicol. cienc. prof., 24(2), 32-47.

Sampaio, J. R. (1998). Psicologia do trabalho e gestão de recursos humanos: estudos contemporâneos. In J. R. Sampaio. Psicologia do trabalho em três faces (pp. 20-40). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Siva, M. M., Frutuozo, J., Feijó, M. R., Valério, N. V., & Chaves, U. H. (2015). Família e Orientação Sexual: dificuldades na aceitação da homossexualidade masculina. Temas em Psicologia, 23(3). (Prelo)

Sluzki, C. (1997). A rede social na prática sistêmica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Soares, D. H. (2000). As diferentes abordagens em Orientação Profissional. In: Lisboa, M. D., & Soares, D. H. P. (Orgs.) Orientação profissional em ação: formação e prática de orientadores. São Paulo: Summus.

Sparta, M. (2003). O Desenvolvimento da Orientação Profissional no Brasil. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 4(1/2), 1-11.

Sousa, F. A. E. F. (2000). Percepção social do enfermeiro. Revista Latino-americana de Enfermagem, 8(1), 31-34.

Sousa, R. J. G., Feijó, M. R., Camargo, M. L., Campos, D. C., Goulart Junior, E., & Cardoso, H. F. (2014). Projeto de Extensão Universitária em Orientação Profissional (OP) para jovens: uma parceria entre universidade e instituição formadora de aprendizes. Revista Raízes e Rumos, 2(2), 1-11.

Suares, M. (1996). Mediación. Conducción de disputas, comunicación y técnicas. Buenos Aires: Paidós

Terra, E. F., Uchimura, J., & Scopinho, R. A. (2012). A exposição de estereótipos do secretário executivo veiculados pela mídia. Linguagem Acadêmica, 2(1), 73-91.

Zamorano P. I. C. (2008). Identidad profesional en enfermería: un reto personal y professional. Invest. educ. enferm., 26(2, sup.), 168-171.

Zanelli, J. C., & Silva, N. (2008). Interação humana e gestão: a construção psicossocial das organizações de trabalho. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Zanelli, J. C., Andrade-Borges, J. E., & Bastos, A. V. B. (Orgs.). (2014). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. 2ª Ed. Porto Alegre: Artmed.

White, M., & Epston, D. (1990) Narrative means to therapeutic ends. New York, N.Y. W. Norton.

White, M. (2007). Maps of narrative practice. New York, NY: W. W. Norton.

Cómo citar

Frabetti, K. C., Thomazelli, C., Feijó, M. R., Camargo, M. L., & Cardoso, H. F. (2015). Práticas Narrativas e Orientação Profissional: a possibilidade de desconstrução de estereótipos ligados às profissões. Nova Perspectiva Sistêmica, 24(53), 41–55. Recuperado a partir de https://revistanps.com.br/nps/article/view/145

Número

Sección

Artigos