Terapia sistêmica
Um novo movimento social?
DOI:
https://doi.org/10.38034/nps.v34i82.868Palavras-chave:
Terapia familiar, Pensamento sistêmico, Práticas psicossociais, Epistemologia pós-modernaResumo
Este artigo convida a uma reflexão sobre novas possibilidades de atuação, que a introdução do pensamento sistêmico trouxe a terapeutas familiares: desdobramentos em ações comunitárias fundadas em uma epistemologia novo-paradigmática ou pós-moderna, que poderia situá-las como parte dos chamados “novos movimentos sociais”. Considerando a terapia familiar como introdutora do pensamento sistêmico no campo da psicologia, descreve as ampliações e articulações decorrentes: estudar, cuidar ou legislar sobre a família é intervir no tecido social: essa rede de famílias em interação, e vice-versa. Tais práticas, quer na área da educação quer na da saúde, têm como denominador comum uma visão novo-paradigmática da ciência, onde está é compreendida como socialmente construída, implicando em relações de poder e inclusão-exclusão. A autora aponta como tarefa atual da ciência, em geral, e ciência social, em particular, gerar práticas que promovam, para toda a população, a compreensão e consequentemente a apropriação do saber científico religando-o aos saberes do senso comum. Essas práticas de mobilização social, realizadas por novos atores sociais, como os grupos profissionais, configuram os novos movimentos sociais, dos quais o trabalho de Paulo Freire seria um precursor e inspirador.
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