Perguntas reflexivas, ética e comunicação não violenta para o trabalho com homens autores de violência
DOI:
https://doi.org/10.38034/nps.v34i81.846Palavras-chave:
Grupos reflexivos, Metodologia, Práticas colaborativas e dialógicasResumo
O objetivo deste artigo é expandir as possibilidades metodológicas e teóricas, articulando as Perguntas reflexivas de Tom Andersen, o modelo convidativo de Alan Jenkins, focado na jornada paralela de tornar-se ético e Comunicação não violenta (CNV) de Marshall Rosenberg, com vistas a aprimorar o trabalho dos facilitadores nos grupos reflexivos para homens autores de violência. Embora existam semelhanças, é essencial reconhecer que essas práticas possuem fundamentos teóricos distintos. A CNV baseia-se na empatia e na identificação de necessidades humanas. Os Processos Reflexivos têm como foco a linguagem e diálogos internos. Já as contribuições do modelo convidativo e de tornar-se ético tem ênfase na desconstrução de narrativas violentas e na construção de alternativas baseadas em responsabilidade, ética e respeito. As práticas de Rosenberg e de Jenkins buscam promover a responsabilização e o questionamento de narrativas tradicionais de poder, hierarquia e masculinidade, já os processos reflexivos focam em recursos conversacionais e dialógicos.
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