O grupo como construção social

os deslocamentos da clínica à comunidade

Autores

Palavras-chave:

construcionismo social, grupos, terapia, comunidade, política

Resumo

No campo das práticas construcionistas, o entendimento do “grupo como construção social” oferece uma perspectiva não-essencialista focada na conversação, na colaboração entre terapeuta e cliente e na sensibilidade ético-política para a intervenção grupal. Nesse ensaio, apresentamos experiências sobre sua utilização em contextos clínicos, institucionais e comunitários, especificamente, de grupos de curto prazo em saúde mental, de construção de uma ONG aids e de grupos com a comunidade travesti. A análise dessas experiências mostra, por um lado, a riqueza, flexibilidade e utilidade das ferramentas construcionistas. Por outro lado, os desafios enfrentados questionam a inserção institucional e o conjunto de fazeres, identidades e expectativas que delimitam as possibilidades da prática grupal. O deslocamento da clínica à comunidade nos convida a refletir sobre quais os compromissos de nossas práticas com a sociedade que vivemos, ou seja, a pensar a política da prática grupal.

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Biografia do Autor

Emerson Fernando Rasera, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia/MG

Professor Titular da Universidade Federal de Uberlândia e Docente do Programa de
Pós-Graduação em Psicologia.

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Publicado

08/01/2024

Como Citar

Rasera, E. F. (2024). O grupo como construção social: os deslocamentos da clínica à comunidade. Nova Perspectiva Sistêmica, 33(79), 8–16. Recuperado de https://revistanps.com.br/nps/article/view/787

Edição

Seção

Fronteiras