“Ser pai é estar presente”
concepções de pais que respondem a processo pela Lei Maria da Penha
DOI:
https://doi.org/10.38034/nps.v31i74.679Palavras-chave:
paternidade, violência, pai, violência conjugal, transgeracionalidadeResumo
O presente estudo tem como objetivo conhecer as vivências de paternidade presentes nos relatos de homens que respondem a processo pela Lei Maria da Penha. Foram realizados três grupos focais na modalidade on-line totalizando 21 participantes. Como resultados da Análise Temática obteve-se quatro temas principais: Paternidade e gênero; Educar; Pais e seus Pais; Momentos Marcantes. Houve destaque para concepções de paternidade permeadas por afeto, presença e cuidado, mas também autoridade e provisão material. Os relatos das experiências dos pais com os próprios pais promoveram reflexões acerca da transgeracionalidade tanto pela repetição quanto pelo desejo de mudança. Faz-se necessário olhar para os homens autores de violência contra mulher enquanto pais, de forma a não os reduzir ao ato violento. Destaca-se a necessidade de estudos que contemplem a paternidade e seu exercício em contextos de violência.
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