O USO DE METÁFORAS COM UM ADOLESCENTE EM PROCESSO PSICOTERAPÊUTICO FAMILIAR
DOI:
https://doi.org/10.38034/nps.v29i67.517Palavras-chave:
metáforas, processo psicoterapêutico, adolescência, Construcionismo social, Práticas colaborativas e dialógicasResumo
Neste artigo, buscamos ressaltar as contribuições que as metáforas proporcionam para ampliar os recursos conversacionais entre psicólogo e cliente. Para compreender e refletir, portanto, o processo da família, nosso olhar conversou com o construcionismo social, bem como com as práticas colaborativas e narrativas. O estudo de caso aqui apresentado se refere a um recorte de um processo psicoterápico familiar. O foco, no entanto, serão as sessões das quais o adolescente, que estava em período de adoção, participou individualmente. Escolhemos recortes dessas sessões para exemplificar a forma como coconstruímos a utilização das métáforas, as quais foram utilizadas e propriciaram a conexão da dupla cliente-terapeuta, possibilitando ressignificar os sentimentos e emoções desse adolescente sobre algumas questões importantes da sua história, incluindo a estigmatização que marcava suas falas sobre quem acreditava ser – um adolescente malvado e não amado.
Downloads
Referências
Anderson, H. A postura filosófica: o coração e a alma da prática colaborativa. In: Grandesso, M. Práticas colaborativas e dialógicas em distintos contextos e populações: um diálogo entre teoria e práticas. Curitiba, PR: CRV, p. 21-34.
Anderson, H. Diálogo: pessoas criando significados umas com as outras e encontrando maneiras de continuar. In: Grandesso, M. Práticas colaborativas e dialógicas em distintos contextos e populações: um diálogo entre teoria e práticas. Curitiba, PR: CRV, p. 93-103.
Basford, Johanna. Jardim Secreto: livro de colorir e caça ao tesouro antiestresse. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.
Caminha, R. M. & Caminha, M. G. Baralho das Emoções: acessando a criança no trabalho clínico. Ponto Alegre: Sinopsys, 2008.
Grandesso, M. (2012). Terapia de família centrada na criança: a criança como parceira conversacional. In Cruz, H. M. Me aprende? construindo lugares seguros para crianças e seus cuidadores (pp. 41-70). São Paulo: Roca.
Grandesso, M. (2017). Terapia como reconstrução de significados: um enfoque pós-moderno para a terapia. In: ____ Práticas colaborativas e dialógicas em distintos contextos e populações: um diálogo entre teoria e práticas. Curitiba, PR: CRV, p. 167-181.
Maesima, M. G.; Barreto, M.; Beiras, A. O conceito de ressonâncias no processo de formação do terapeuta: descobrindo potencialidades e limitações na prática terapêutica. Nova Perspectiva Sistêmica, n 64, p. 105-118, agosto 2019.
Müller, A. (2013). “Ritmos da vida”: ajudando crianças na superação da separação. Nova Perspectiva Sistêmica, XXII, n 45, p. 34-46.
Schettini, S.S.M.; Amazonas, M.C.L.A.; Dias, C.M. Famílias adotivas: identidade e diferença. Revista Psicologia em Estudos, Maringá, v. 11. n. 2, 2006, p. 285-293.
Schettini, F.L. Pedagogia da adoção: criando e educando filhos adotivos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
Paschoal, V. N. & Grandesso, M. O uso de metáforas em terapia narrativa: facilitando a construção de novos significados. Nova Perspectiva Sistêmica, 48, 24-43.
White, M. Mapas da prática narrativa. Porto Alegre: Pacartes, 2012.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).