As influências de vozes apreciativas na nossa constituição identitária

Autores

  • Nina Vasconcelos Guimarães Instituto Humanitas, Salvador/BA

DOI:

https://doi.org/10.38034/nps.v27i62.445

Palavras-chave:

Self narrativo, Identidade, Pós-modernidade, Diálogo, Colaboração e terapia narrativa

Resumo

Tendo como base alguns pressupostos do construcionismo social, ideias da abordagem cola-borativa e dialógica, das práticas narrativas e da investigação apreciativa, apresento um caso clínico que ilustra conceitos das terapias pós-modernas através de conversações transformadoras que emergem de trocas dialógicas entre o terapeuta e o cliente. Neste artigo compartilho essa experiência clínica que amplia nossa compreensão sobre a concepção de self dialógico, a constituição polivocal de nossa identidade, considerando sermos construídos através dos relacionamentos dos quais fazemos parte e de reconhecermos as vozes de pessoas significativas de nossas vidas para restaurarmos uma versão mais apreciativa de nós mesmos.

DOI http://dx.doi.org/10.21452/2594-43632018v27n62a04

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Nina Vasconcelos Guimarães, Instituto Humanitas, Salvador/BA

Psicóloga, psicoterapeuta sistêmica de indivíduos, casais e famílias, mestra em Família na Sociedade Contemporânea (UcSal-BA). Diretora do Instituto Humanitas de Pesquisa e Intervenção em Sistemas Humanos (Salvador/BA). Membro associado do THE TAOS INSTITUTE (http://www.taosinstitute.net). Salvador, Brasil.

Referências

Anderson, H. (2011). Conversação, linguagem e possibilidades: um enfoque pós-moderno da terapia. São Paulo: Rocca.

Anderson, H. (2017). A Postura Filosófica: o coração e a alma da prática colaborativa. In M. Grandesso (Org.),Práticas colaborativas e dialógicas em distintos contextos: um diá-logo entre teorias e práticas (pp. 21-34).São Paulo: CRV.

Cooperrider, D. L. & Whitney, D. (2005). Investigação apreciativa: uma abordagem positiva para a gestão de mudanças (N. Freire, Trad.). Rio de Janeiro: Qualitymark.

Galvão, A. V. & Guimarães, N. (2014). Infância segregada, infância renarrada. In N. Guima-rães (Org.),Autoridade e autonomia em tempos líquidos: a teoria sistêmica na con-temporaneidade (pp.163-179). Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa.

Gergen, K. (2016). El ser relacional: más allá del yo y de la comunidad. Bilbao, ESP: Des-clée de Brouwer.

Gergen, K. J. (2017). Construção social e comunicação terapêutica. In M. Grandesso (Org.), Práticas colaborativas e dialógicas em distintos contextos: um diálogo entre teorias e práticas. São Paulo: CRV, p. 107-142.

Gergen, K. J. (2018). Ética relacional na prática terapêutica. In M. Grandesso (Org.),Colaboração e diálogo: aportes teóricos e possibilidades práticas (pp. 189-200). Curitiba: CRV.

Gergen, K. J. & Warhus, L. (2001). La terapia como una construccion social dimensiones, deliberaciones, y divergencias.Asociación Sistémica de Buenos Aires Sistemas Fami-liares, 17(1), 11-27.

Gergen, K. J. & Gergen, M. (2010). O construcionismo social: um convite ao diálogo. Rio de Janeiro: Instituto Noos.

Grandesso, M. (2000). Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Grandesso, M. (2018). A poética da conversação terapêutica. InColaboração e diálogo: aportes teóricos e possibilidades práticas (pp. 149-166).Curitiba: CRV.

Guanaes, C. (2006). A construção da mudança em terapia de grupo: um enfoque construcio-nista social. São Paulo: Vetor.

Lax, W. (1998). O pensamento pós moderno na prática clínica. InS. McNamee & K. Gergen (Orgs.), A terapia como construção social(pp. 86-105). Porto Alegre: Artes Médicas.

McNamee, S. (2018). Profissionais como pessoas: encontros dialógicos para transformação. In M. Grandesso (Org.), Colaboração e diálogo: aportes teóricos e possibilidades práticas.(pp. 75-95). Curitiba: CRV.

McNamee, S. & Gergen, K. (1998). A terapia como construção social. Porto Alegre: Artes Médicas.

Mofarrej, G., Costa, M. F., & Pacheco, V. (2017). A contribuição da entrevista apreciativa em um processo terapêutico colaborativo. In M. Grandesso (Org.), Práticas colaborativas e dialógicas em distintos contextos: um diálogo entre teorias e práticas(pp. 201-224). São Paulo: CRV.

Palma, F. G. (2008).Terapia narrativa: ideias sistêmicas. Caderno do CEFAI, V(5).

Rasera, M. & Guanaes, C. (2010). Momentos marcantes na construção da mudança em terapia familiar. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(2), 315-322.

Shotter, J. (1993). Conversational realities: constructing life throughh language. London: Sage.

White, M. (2012). Mapas da Prática Narrativa. Porto Alegre: Pacartes.

White, M. & Epston, D. (1990). Narrative Means to Therapeutic Ends. New York: Norton.

Downloads

Publicado

02/09/2019

Como Citar

Guimarães, N. V. (2019). As influências de vozes apreciativas na nossa constituição identitária. Nova Perspectiva Sistêmica, 27(62), 55–70. https://doi.org/10.38034/nps.v27i62.445

Edição

Seção

Artigos