Família monoparental masculina: o cotidiano e suas vicissitudes
Palavras-chave:
terapia familiar, família monoparental masculina, paternidadeResumo
A partir da terapia familiar sistêmica e da terapia colaborativa, sob os referenciais da pós-modernidade, propõe-se problematizar famílias na contemporaneidade. Atualmente, com as diversas configurações de família, novas compreensões acerca dos modos de se viver em família se fazem pertinentes, de modo que o terapeuta familiar precisa estar atento às especificidades de cada família. Desde o nascimento, todo sujeito está inserido em uma rede relacional na qual constrói a sua compreensão de família balizada pelo contexto sociocultural e normas que regulam um ideal de família. Por meio de um estudo de caso de uma família monoparental masculina, se traz à discussão como um pai e seu filho convivem e administram suas atividades cotidianas.Downloads
Referências
Anderson, H. (2009). Conversação, linguagem e possibilidades: um enfoque pós-moderno da terapia. Tradução de Mônica Giglio Armando. São Paulo: Roca, 2009.
Anderson, H., & Goolishian, H. (1993). O cliente é o especialista: uma abordagem para a terapia a partir de uma posição de não saber. Nova Perspectiva Sistêmica, 2 (3), 8-24.
Brun, G. (2001). Bem-me-quer, mal-me-quer: retratos do divórcio. Rio de Janeiro: Record.
Cerveny, C.M.O., & Berthoud, C.M. (2002). Visitando a família ao longo do ciclo vital. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Conselho Federal de Psicologia - CFP (2010). Referências técnicas para atuação do psicólogo em varas de família. (1ª ed.). Brasília: CFP.
Constituição Federal do Brasil. (1988). Recuperado em 17 novembro, 2011 de http://www.senado.gov.br/sf/legislacao/const/con1988/CON1988_15.04.2004/index.hm.
Dantas, C., Jablonski, B., & Féres-Carneiro, T. (2004). Paternidade: considerações sobre a relação pais-filhos após a separação conjugal. Paidéia, 14(29), 347-357.
Giongo, C.D. (2001). A perspectiva de rede social na terapia familiar. Pensando famílias, 3, 56-62.
Grandesso, M. (2000). Sobre a reconstrução do significado: uma análise epistemológica e hermenêutica da prática clínica. São Paulo: Casa do Psicólogo.
Grandesso, M. (2008). Desenvolvimentos em terapia familiar: das teorias às práticas e das práticas às teorias. In L.C. Osório, M. e P. do Valle. (Orgs.). Manual de terapia familiar. Porto Alegre: Artmed.
Hintz, H.C. (2001). Novos tempos, novas famílias? Da modernidade a pós-modernidade. Pensando Famílias, 3, 8-19.
Lenzi, T. (2011). A noção de família. Florianópolis, SC. (Apostila da Clínica Escola de Psicologia Sistêmica – Movimento – Instituto de Formação Sistêmica de Florianópolis). Florianópolis: Movimento.
Ponciano, E.L.T., & Féres-Carneiro, T. (2003). Modelos de família e intervenção terapêutica. Interações, 8(16), 57-80.
Ried, J. (2011). Configurações familiares contemporâneas: significações de famílias monoparentais masculinas. (Dissertação de Mestrado.) Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina.
Szymanski, H. (1995). Teorias e “teorias” de família. In M. do C.B. de Carvalho. A família contemporânea em debate (pp. 23-27). São Paulo: Cortez, EDUC.
Trindade, Z.A. (1991). As representações sociais da paternidade e da maternidade: implicações no processo de aconselhamento genético. (Tese de Doutorado). Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
Vaitsman, J. (1994). Flexíveis e plurais: identidade, casamento e família em circunstâncias pós-modernas. Rio de Janeiro: Rocco.
Wall, K., & Lobo, C. (1999). Famílias monoparentais em Portugal. Análise Social, 35 (150), 123-145.
Wendt, N.C., & Crepaldi, M.A. (2008). A utilização do genograma como instrumento de coleta de dados na pesquisa qualitativa. Psicol. Reflex. Crit., 21(2), 302-310.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).