A construção da postura profissional para o encontro terapêutico
Palavras-chave:
terapia familiar, construcionismo social, terapia colaborativa, processos reflexivos, personagens internos.Resumo
A partir da vivência de atendimentos
terapêuticos com equipe reflexiva baseados na
teoria construcionista social e de práticas colaborativas,
pudemos experimentar a construção e
transformação de nossas posturas profissionais
para a conversação terapêutica com pessoas e
famílias que buscam nossos serviços. Este artigo
traz o apanhado teórico com o qual dialogamos
para fundamentar a prática que vivemos com nossos
clientes. Em seguida selecionamos momentos
transformadores destes atendimentos para compartilhar
inovações e inspirações da prática clínica.
Downloads
Referências
Andersen, T. (2002). Processos reflexivos (2. ed.). Rio de Janeiro: Noos.
Anderson, H., & Goolishian, H. (1998).O cliente é o especialista: a abordagem terapêutica do não-saber. In: S. McNamee, & K. J. Gergen (Orgs.). A Terapia como Construção Social
(pp. 34 –50). Porto Alegre: Artes Médicas.
Anderson, H. (2007). Creating a space for a generative community. In: H. Anderson, & P. Jensen (Eds.). Innovations in the Reflecting Process (pp. 33-45). London: Karnac Books.
Anderson, H., & Gehart, D. (Eds.) (2007). Collaborative Therapy: Relationships and Conversations That Make a Difference. London: Routledge.
Anderson, H. (2009). Conversação, linguagem e possibilidades: um enfoque pós-moderno da terapia. São Paulo: Roca.
Feinsilver, D., Murphy, E., & Anderson, H. (2007). Women at a turning point: a transformational feast. In: H. Anderson, & D. Gehart (Eds.). Collaborative Therapy: Relationships and Conversations That Make a Difference. London: Routledge.
Frugeri, L. (1998). O Processo Terapêutico como Construção Social da Mudança. In: S. McNamee, & K. J. Gergen (Orgs.). A Terapia como Construção Social (pp. 51 – 65). Porto Alegre: Artes Médicas.
Gergen, K. J., & Davis, K. E. (1985). The Social Construction of the Person. Springer-Verlag New York: New York Inc.
Gergen, K. J. (1994). Realities and relationships: soundings in social. Construction. Cambridge: Harvard University press.
Gergen, K. J., & Gergen, M. (2010). Construcionismo social: um convite ao diálogo. Rio de Janeiro: Noos.
Guanaes, C., & Japur, M. (2003). Construcionismo Social e Metapsicologia: Um Diálogo sobre o Conceito de Self. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 19(2), 135-143.
Guanaes, C., & Japur, M. (2005). Sentidos de doença mental em um grupo terapêutico e suas implicações. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 21(2), 227-235. Hoffmann, L. (2007). The art of “withness”: A New Bright Edge. In: H. Anderson, & D. Gehart (Eds.). Collaborative therapy: relationships and conversations that make a difference (pp. 63-80). London: Routledge.
Iñiguez, L. (2005). Nuevos debates, nuevas ideas y nnuevas prácticas em la psicología social de la era “post-construccionista Anthenea Digital, 8.
Lenzi, T., P. (2013). Personagens internos. Nova Perspectiva Sistêmica, 47, 86-98.
McNamee, S., & Gergen, K. J. (1999). Relational Responsability. Resources for sustainable dialogue. Thousand Oaks, CA: Sage Publications.
McNamee, S. (2014). Construindo conhecimento/ construindo investigação: coordenando mundos de pesquisa. In: C. Guanaes-Lorenzi, M. S. Moscheta, C. Corradi-Webster, & L. Vilela e Souza (Orgs.). Construcionismo social: discurso, prática e produção do conhecimento (pp. 105- 132). Rio de Janeiro: Noos.
Rasera, E. F., & Japur, M. (2001). Contribuições do pensamento construcionista para o estudo da prática grupal. Psicologia: Reflexão e Crítica. 14(1), 201-209.
Shotter, J. (1993). Conversational Realities. Constructing life through language. London: Sage publications.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado simultaneamente sob uma Licença Creative Commons Attribution após a publicação, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).