O conceito de Ressonâncias no processo de formação do terapeuta: descobrindo potencialidades e limitações na prática terapêutica

Autores

  • Giovania Mitie Maesima Universidade Federal do Rio Grande do Sul/RS
  • Monica Barreto Universidade Federal de Santa Catarina/SC
  • Adriano Beiras Universidade Federal de Santa Catarina/SC

DOI:

https://doi.org/10.38034/nps.v28i64.501

Palavras-chave:

Ressonância, Terapia Sistêmica, Formação de terapeuta

Resumo

O conceito de ressonância utilizado pela Teoria Sistêmica no âmbito clínico compreende sentimentos mobilizados diante do que é abordado no espaço terapêutico. Tais sensações podem tanto contribuir para imobilizar o sistema (cliente e terapeuta), quanto servir como um potente recurso ao terapeuta, dependendo, portanto, da implicação e postura do psicólogo frente às ressonâncias. Desse modo, buscou-se trazer questões relacionadas ao seu uso como recurso, além de tratar da importância das ressonâncias na formação do terapeuta. Por fim, alguns casos foram expostos a fim de elucidar como as ressonâncias surgiram na prática clínica da autora e do grupo do qual faz parte, assim como entre os indivíduos que foram atendidos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Giovania Mitie Maesima, Universidade Federal do Rio Grande do Sul/RS

Psicóloga graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Monica Barreto, Universidade Federal de Santa Catarina/SC

Psicóloga do Serviço de Atenção Psicológica da UFSC. Mestre e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC. Supervisora local de Estágios em Terapia de Famílias e Casais no Serviço de Atenção Psicológica da UFSC.

Adriano Beiras, Universidade Federal de Santa Catarina/SC

Doutor europeu em Psicologia Social. Professor do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSC. Supervisor de Estágios em Terapia de Famílias e Casais no Serviço de Atenção Psicológica da UFSC.

Referências

Andersen, T. (2002). Processos reflexivos (2a ed.). Rio de Janeiro: Instituto Noos.

Andolfi, M. (1996). A linguagem do encontro terapêutico. Porto Alegre: Artes Médicas.

Andolfi, M. (2003). El psicólogo relacional: la construcción del tercer planeta. In Manual de psicología relacional: la dimensión familiar (pp. 177-202).Bogotá: La Silueta.

D’Acri, G., Lima, P., &Orgler, S. (2007). Dicionário de Gestalt-terapia. São Paulo: Summus.

Elkaim, M. (1990). Se você me ama, não me ame: abordagem sistêmica em psicoterapia familiar e Conjugal. Campinas, SP: Papirus.

Elkaim, M. (1998). Panorama das terapias familiares. São Paulo:Summus.

Elkaim, M. (2000). Terapia Familiar em Transformação. São Paulo: Summus.

Elkaim, M. (2005). Observing systems and psychotherapy: what I owe to Heinz von Foerster.Kybernetes, 34(3/4), 385-392.

Ferreira, A. B. H. (2009). Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa (4a ed.). Curitiba: Positivo.

Filomeno, K. (2002). Da Cibernética à Teoria Familiar Sistêmica: Um resgate dos pressupostos(Monografia). Instituto Movimento, Florianópolis, SC, Brasil. Recuperado de http://pablo.deassis.net.br/wp-content/uploads/Teoria-Sist%C3%AAmica.pdf

Haber, R. (1990). From Handicap to Handy Capable: Training Systemic Therapists in Use of Self. Family Process, 29(4), 375-384.

Ladvocat, C. (2014). O Mapa do Terapeuta e a Diferenciação do Self como Recursos para a Formação em Terapia Familiar. Revista Brasileira de Terapia Familiar, 5(1), 122-133.

Rossato, M. L. (2017). Terapia familiar como um espaço de ressignificação das relações. Pensando famílias, 21(1), 137-145.

Shotter, J. (2017). Momentos de Referência Comum na Comunicação Dialógica: Uma base para colaboração clara em contextos únicos. Nova Perspectiva Sistêmica, 26(57), 9-20.

Tholl, F.& Beiras, A. (2017). Terapia Familiar com Crianças: a Importância da Interlocução Teórico-prática para a Superação dos Desafios no Processo de Formação do Terapeuta. Nova Perspectiva Sistêmica, 26(58), 86-97.

Tilmans-Ostyn, E.&Rober, P. (2000). O tema da fratria na formação em terapia familiar. In E. Tilmans-Ostyn& M. Meynckens-Fourez (Orgs.),Os recursos da fratria (pp. 217-229). BeloHorizonte: Artesã.

Vasconcellos, M. J. E. (2012). Pensamento Sistêmico: o novo paradigma da Ciência (7a ed.). Campinas, SP: Papirus.

Zambelli, C. K., Tafuri, M. I., Viana, T. C., &Lazzarini, E. R. (2013). Sobre o conceito de contratransferência em Freud, Ferenczi e Heimann. Psicologia Clínica, 25(1), 179-195. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652013000100012&Ing=pt&tlng=pt

Downloads

Publicado

10/03/2019

Como Citar

Maesima, G. M., Barreto, M., & Beiras, A. (2019). O conceito de Ressonâncias no processo de formação do terapeuta: descobrindo potencialidades e limitações na prática terapêutica. Nova Perspectiva Sistêmica, 28(64), 105–118. https://doi.org/10.38034/nps.v28i64.501

Edição

Seção

Artigos