Tecendo histórias, fortalecendo vínculos: a experiência com genogramas em um grupo multifamiliar

Autores

  • Maitá Seixas de Figueiredo Instituto Noos

Palavras-chave:

Grupo multifamiliar, Genograma, Saúde Mental

Resumo

Esse artigo tem como objetivo discutir
o uso de genogramas em grupos multifamiliares.
Para tanto, apresenta um relato de experiência
situada em um serviço semi-intensivo de saúdemental de um hospital psiquiátrico de alta com-
plexidade do Sistema Único de Saúde – SUS.Assumindo o Construcionismo Social como re-
ferencial teórico, tem os aspectos relacionais einterpsíquicos como pontos de partida para a dis-
cussão, assim como a centralidade da linguagemna construção social da realidade. As considera-ções reiteram a força idiossincrática do genogra-
ma como recurso generativo e transformador emgrupos multifamiliares.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maitá Seixas de Figueiredo, Instituto Noos

Assistente social, terapeuta
de casal e família,
especialista em Saúde
Mental e Reabilitação
Psicossocial. Terapeuta
Familiar integrante da
equipe clínica do Instituto
Noos, São Paulo SP, Brasil.

Referências

Athayde, E. S. & Gil, C. R. R. (2005).

Possibilidades do uso do genogra-

ma no trabalho cotidiano dos médi-

cos das equipes de Saúde da Família

de Londrina. Revista Espaço para a

Saúde, 6(2), 13-22.

Aun, J. G., Vasconcellos, M. J. E. & Coe-

lho, S. V., (2010). Atendimento Sis-

têmico de Famílias e Redes Sociais.

Volume I: Fundamentos teóricos e

epistemológicos. Belo Horizonte:

Ophicina de Arte & Prosa.

Betarello, S. V., Greco, F., Silva, L. M.

A. & Silva, M. C. F. (2008). Funda-

mentos e Prática em Hospital-Dia e

Reabilitação Psicossocial. São Paulo:

Atheneu.

Coelho, S. V. (2010). Articulando a di-

nâmica de grupo no processo de

Atendimento Sistêmico de famí-

lias e redes sociais. In J. G. Aun, M.

J. E. Vasconcellos, & S. V. Coelho

(Orgs.), Atendimento Sistêmico de

Famílias e Redes Sociais: desenvol-

vendo práticas com a metodologia de

atendimento sistêmico (Vol. III, pp.

-185). Belo Horizonte: Ophicina

de Arte & Prosa.

Guanaes-Lorenzi, C., Santos, M. V., Bru-

nini, F. S., Ishara, S., Tófoli, S. M. C. &

Real, E. M. (2012). A construção de

um programa de assistência fami-

liar em um hospital-dia psiquiátri-

co: desafios e potencialidades. Nova

Perspectiva Sistêmica, 43, 54-72.

Krüger, L. L. & Werlang, B. S. G. (2008).

O genograma como recurso no es-

paço conversacional terapêutico.

Avaliação Psicológica, 7(3), 415-426.

Machado, H. B., Soprano, A. T. B., Ma-

chado, C., Lustosa, A. C. P., Lima, M.

H., & Mota, A. C. G., (2005). Identi-

ficação de riscos na família a partir

do Genograma. Família, Saúde e

Desenvolvimento, 7(2), 149-157.

McGoldrick, M., Gerson, R. & Petry, S.

(2012). Genogramas: avaliação e

intervenção familiar (3a ed.). Porto

Alegre: Artmed.

McNamee, S. (2008). Um estudo socio-

construcionista da expertise tera-

pêutica. Nova Perspectiva Sistêmica,

(31), 34-43.

Minayo, M. C. S. (1994). Pesquisa So-

cial: teoria, método e criatividade.

Petrópolis, RJ: Vozes.

Mioto, R. C. T. (2010). Família, trabalho

com famílias e Serviço Social. Servi-

ço Social em Revista, 12(2), 163-176.

Muniz, J. R. & Eisenstein, E. (2009). Ge-

nograma: informações sobre a fa-

mília na (in)formação médica. Re-

vista Brasileira de Educação Médica,

(1), 72-79.

Narvaz, M. G. (2010). Grupos multifa-

miliares: história e conceitos. Revis-

ta Contextos Clínicos, 3(1), 1-9.

Rebelo, L. (2007). Genograma fami-

liar: o bisturi do médico de família.

Revista Portuguesa de Clínica Geral,

, 309-317.

Souza, L. V. & Santos, M. A. (2008). A

construção de um grupo multifami-

liar no tratamento dos transtornos

alimentares. Psicologia: Reflexão e

Crítica, 22(3), 483-492.

Vizentin, L. A. L. (2010). A importância

da utilização do genograma na for-

mação do terapeuta familiar. Mo-

nografia apresentada ao Familiare

Instituto Sistêmico, Florianópolis,

SC. Recuperado de

http://docplayer.com.br/2246981-Fami-

liare-instituto-sistemico-a-importan-

cia-da-utilizacao-do-genograma-na-

-formacao-do-terapeuta-familiar-lua-

na-de-araujo-lima-vizentin.html

White, M. & Epston, D. (1990). Medios

Narrativos para fines terapéuticos.

Barcelona: Paidós.

Downloads

Publicado

12/21/2017

Como Citar

Figueiredo, M. S. de. (2017). Tecendo histórias, fortalecendo vínculos: a experiência com genogramas em um grupo multifamiliar. Nova Perspectiva Sistêmica, 26(59), 87–99. Recuperado de https://revistanps.com.br/nps/article/view/318

Edição

Seção

Artigos